Año 3 - N° 10 - Curitiba - Diciembre de 2006



El Porteñito
Guia de Tango

Información y Expresión
del Tango Argentino
en Brasil

Producción y Realización:
InterTango producciones

Dirección:
Marco Toniasso
Compilación y Redacción:
Laura Murphy
Divulgación y Ventas:
Fransley Padilha


M. T. de Alvear, 1381 Piso 10 - A1058AAU Buenos Aires Argentina

Para anunciar no Porteñito

Tiragem 5.000 exemplares mes

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Breve Historia del Tango
Primera Parte

La Palabra Tango (1)
Las acepciones de la palabra tango son muy variadas y
una síntesis de ellas es lo siguiente:
1)Corral donde se ordeñan las vacas,
2)Lugar donde bailaban los negros,
3)En las misiones jesuíticas, lugar para pernoctar,
4)Voz de origen quichua, que significa campamento,
5)Palabra de origen africano, en idioma kimbundu, que
significa lugar cerrado, círculo, coto, (mtango),
6)Lugar de concentración de los negros capturados antes
de embarcarlos para llevarlos a los puertos de destino, y
ser vendidos como esclavos,
7)Nombre que daban los portugueses a los africanos que
les servían de intermediarios para conseguir negros,
8)Lugar donde se ofrecían los negros en pública subasta,
9)Nombre que se daba a las sociedades de los negros
hasta 1813 y de libertos, mulatos y mestizos, con
posterioridad esa fecha,
10)Instrumento de percusión (tambor) y por extensión
nombre que se daba al baile practicado al ritmo de su
sonido,
11)Corrupción de la palabra Shangó, dios del trueno y de
las tormentas en la mitología yoruba, de Nigeria,
12)Baile de gitanos,
13)Baile de negros,
14)Reunión de negros, para bailar al son de sus
tambores,
15)Lugar donde bailan los negros,
16)Derivación del vocablo tanger, que significa ejecución
de un instrumento musical,
17)Danza de la isla de Hierro,
18)Lugar de baile, en general,
19)Baile andaluz de origen africano,
20)Baile de origen afrocubano,
21)Baile de gente del pueblo,
22)Baile de ínfima categoría social,
23)Bailar,
24)Reunión de negros bozales para bailar al son de sus
tambores y otros instrumentos,
25)Cierta danza popular de Normandía, Francia.
De ellas se derivan tres constantes:
1) Lugar cerrado, pero no hermético,
2) Lugar de baile o el baile en sí;
3) Presencia o influencia directa del negro o de su
música.
Por ello, es posible que entre las acepciones dadas por el
blanco y los fenómenos sociales designados con la
palabra tango, en distintas épocas y circunstancias,
pueden haber discordancias, pero en la actualidad, sí a lo
que pretendieron designar o/y significar. Como
consecuencia, la trayectoria del tango, desde sus
remotos orígenes, debió superar limitaciones éticas
formales o fundamentales. Las mismas se han de
proyectar por casi medio siglo más, o sea, hasta bien
entrado el siglo pasado.
(1) Por la pluralidad de significados comprendidos en
esta palabra, se la debe considerar como polisemia, de
acuerdo a la definición del Diccionario de la Real
Academia, t. 2, p. 1843, Madrid, 1994.












Em uma Milonga ...





Em uma milonga tradicional. A música (mecânica) é tocada em breves seqüências, chamadas “Tandas”, de 4 ou 5 tangos seguidos, todos interpretados pela mesma orquestra, tendo estilo e forma similares. As pessoas estão atentas às várias diferenças entre orquestras (dos anos 20, 30, 40 ou 50), e todos têm a sua favorita. A próxima “Tanda” poderá ser de vals argentino. Ou uma “Tanda” de 4 ou 5 milongas.
A palavra “milonga” neste caso significa um exemplar musical cuja dança lhe é própria. É relacionado com o tango, visto que esses dois gêneros de dança partilham uma origem comum e são dançados com a mesma “forma” com poucas variações na “maneira”. Com a Valsa Argentina acontece o mesmo. É prática comum dançar-se as “Tandas” com o mesmo par. Após várias “Tandas” de Tango, Vals ou Milonga, haverá um grupo de outras danças: merengues, salsa ou rock. Por breves momentos. A próxima “Tanda” de tangos será interpretada por uma orquestra diferente e terá um sabor diferente. Alguns breves momentos de música considerada “não-dançável” chamada de “Cortina” separa assim a já conhecida “Tanda” e, nesse momento, todos retornam às suas mesas. Outro hábito é o de “entre-músicas”, presumindo-se que se vai dançar a próxima música com a mesma pessoa, fica-se em frente dela para uma curta conversa. A nova música começa, e todos continuam conversando, sem pressa, durante a primeira fase dessa música. Depois, quase todos ao mesmo tempo, cada homem levanta os seus braços, como um convite para o próximo abraço, e todos os pares presentes no salão recomeçam a movimentar-se. Começar a dançar antes de alguém é tido como uma espécie de suave grosseria, como se começasse a jantar antes de todos estarem servidos. Aquele momento de espera é a posibilidade de conhecer melhor o seu par, que pode até ser um estranho, ouvir a música e preparar-se convenientemente para a sua interpretação.
Normalmente, não se fala enquanto se dança, e termina-se de dançar no final do último acorde. Após sentir-se satisfeito, ou no final de uma “Tanda”, é hábito o homem acompanhar a mulher de volta à sua mesa, regressando logo após ao local onde estava anteriormente. Então, como será a dança “no salão”, no caso de uma milonga? Uma coisa é certa: não importa quão cheio ele está, ninguém se “atropela” .
Improvisar o tango significa, numa perspectiva de sobrevivência, ser capaz de mudar idéias, de direção, no meio de cada passo, com sutileza para evitar os encontrões. Terá de ser capaz também de encurtar os movimentos. Ochos e boleos são executados em miniatura, mas sempre com precisão. Numa sala cheia de gente, as pessoas literalmente modelam a sua dança. Cultiva-se o desafio da criatividade, possível numa sala repleta de pares.
Os pequenos movimentos, mais do que frustrantes, são mais íntimos, mais expressivos, resultado da forte personalidade do tango e de seu bom intérprete. Em uma milonga, todos os pares se movimentam no salão no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio. Em alguns clubes, encontra-se por vezes um segundo anel de pares dançando ao redor do perímetro do salão de baile. Este é um lugar desejável para estar, por duas razões: uma larga pista por onde se mover e só existe a única preocupação com os encontrões que surgem contra si somente por um dos lados. (A não ser que bata contra as mesas.) Por isso, desde que tenha adquirido uma posição no círculo exterior terá de mantê-la: evoluindo nem muito depressa, nem muito devagar. Nem todos os movimentos de tango são apropriados numa milonga. Qualquer movimento que perturbe a posição de abraço e os outros pares é indesejado. Os movimentos são despretensiosos; por exemplo, em vez dos violentos boleos, serão pequenos, delicados, sutis mas com personalidade. A idéia é combinar elementos simples, com a criatividade, a individualidade, a comunicação, o controle e a sutileza. Enquanto não se está dançando, também se aprende observando pequenos adornos feitos com os pés ou como o par se abraça. Também se admira os pares só pelo prazer de ver as maneiras ou até mesmo as formas diferentes como interpretam seus movimentos através do estimulo musical. A forma mais antiga de convidar alguém para dançar, seja homem ou mulher, é fixar o seu olhar na pessoa que se pretende. Esteja ele ou ela do lado oposto da sala, seja um amigo ou um estranho, quando se cruza o olhar de cada um, isso corresponde a um convite. Um aceno de cabeça e um sorriso, talvez um olhar para a pista de dança, é a confirmação. O homem se levanta e caminha até à mesa dela. Ela espera por ele no limite da pista. Ambos aguardam um momento para se posicionarem em frente um do outro e erguem os seus braços e terminam com um abraço.
Esse ritual definirá a tônica para o começo da dança. Viver o tango em uma milonga é surpreender-se, emocionar-se, fascinar-se. As noites ali são longas, repletas de momentos de magia e de um verdadeiro mistério.

















"Orquesta típica"

Origen de la denominación




Cuenta el Dr. Luis A. Sierra, que el origen de la denominación "Orquesta típica" se debe a Vicente Greco. Allá por 1911, Greco dirigía el conjunto más famoso. Era tanto el éxito que tenían, que la casa Tagini, que promovía la incipiente industria fonográfica ya que consideraba que había grandes posibilidades para los artistas de nuestro medio en la naciente industria, lo contrató para realizar algunas grabaciones, entonces debió adoptar una denominación genérica que identificara al conjunto, ya que antes de que existieran las orquestas exclusivamente de Tango las bandas que los interpretaban eran las mismas que amenizaban los bailes ejecutando pasodobles, tarantelas, mazurcas, polcas y valses. Al aparecer orquestas que solamente ejecutaban tangos era necesario distinguirlas de las otras, por lo que Vicente Greco llamó a la suya "Orquesta Típica Criolla".
Orquesta, por tratarse de un conjunto de músicos; Típica, porque es lo que caracteriza a algo; Criolla para diferenciarla de aquellas que interpretaban música de otras tierras, ya que la orquesta de Vicente Greco ejecutaba música típicamente nativa. Con el tiempo, este nombre quedó reducido a Orquesta Típica, nombre con el que hasta hoy se conoce a los conjuntos que interpretan tangos.










El Cachafaz
Bailarino de Tango



Nome completo: Ovidio José Bianquet


Pseudônimo: Benito



(14 de fevereiro de 1885 – 7 de fevereiro de 1942)



A história de "El Cachafaz" é parte da mitologia tanguera. Hoje são poucos os que podem dar testemunho de sua vida e de sua arte.
Sua imagem ficou gravada no filme TANGO, estreado em 1933, em que se pode vê-lo com sua companheira Carmencita Calderón, apenas uma “chiquilina”, menor de 20 anos. Aparece pouco elegante da cintura para baixo, com o tronco bem erguido, mas com demasiado movimento de pés, possivelmente por ordem do diretor do filme, para chamar a atenção. Seu apelido ficou para nossa história cotidiana como nome e sobrenome definitivo: El Cachafaz. Segundo o dicionário de lunfardo de Adolfo Enrique Rodríguez, cachafaz, significa: bribón, descarado, insolente, pícaro, holgazán. É possível que tenha sido e é possível que não, pois seu rostro gerava dúvidas. Penteado “a la gomina”, o cabelo para trás, feições de índio e marcado de varicela, sempre posava com gesto sério nas fotos e no cinema. Seu nome real era Ovidio José Bianquet; para alguns seu nome era Benito. Aquí, José Gobello em um artigo dá sua opinião: "Esse foi um apelido que ganhou de pequeno e por uma confusão. Vivia na Rua La Rioja no barrio de Balvanera Sur quando, no departamento de policia, denunciaram que alguém havia quebrado um vidro de uma loja com uma pedrada. Acusam-no e chegam até sua casa. A mãe, uma cordobesa, não acredita e frente ao policial só é capaz de exclamar: "Não pode ser, se ele é ‘buenito, es buenito’ (bonzinho)”. A autoridade entendeu “Benito” e assim passou o informe (BO), Benito Bianquet. Mas por que El Cachafaz? Segundo Gobello, novamente, quando adolescente foi leviano com as mulheres. Uma delas se queixou ao pai dele e dizem que ele exclamou furioso: meu filho é um “cachafaz” !
Havia nascido em 14 de fevereiro de 1885 em uma esquina de Boedo e Independencia, hoje bairro de Boedo. Em 1911, viajou aos Estados Unidos e de regresso em 1913 instalou uma academia de dança. Entre 1910 e 1929, teve como companheiras, no amor e na dança, Emma Bóveda e Elsa O'Connor, esta mais tarde destacada atriz dramática do teatro e do cinema. Depois disso, Isabel San Miguel. E, a partir de 1933, exclusivamente como compañera de dança Carmencita Calderón.
Em 1919, esteve em Paris, no místico "Garrón", onde atuava também o músico argentino Manuel Pizarro junto a seus irmãos, mas, não se adaptando ao modo de vida europeu, regressou.
Disse Gobello que deu lições de dança muito bem pagas para as pessoas da alta sociedade e terminou com uma reflexão acertada: “Foi realmente o maior bailarino de tangos ou não, mas por algo sempre é lembrado".
Faleceu logo depois de uma apresentação (ainda no camarim) na cidade de Mar del Plata em 7 de fevereiro de 1942.

Queridos amigos:
Les deseo una felíz navidad y que el proximo año sea próspero y danzante. Si aún no lo es, bienvenido al maravilloso mundo del Tango. El Porteñito



Aulas de Tango em Curitiba

Clases de Tango Grupo

Lunes/Segunda de 20:30 a 22:00
Miércoles/Quarta de 20:30 a 22:00
Un Domingo por Mes de 16:00 a 18:30

Clases Individuales

Martes/Terça de 10:00 a 12:00
Jueves/Quinta de 10:00 a 12:00
Domingo de 10:00 a 12:00

Rua Raquel Prado, 18 – Mercês
A uma quadra da Av. Manuel Ribas e Brigadeiro Franco
Tel.: (41) 3229 6127
Cel. (41) 9927 8393
intertango@intertango.com.br
www.intertango.com.br







As atividades de InterTango
em Curitiba encerram no dia
14 de Dezembro e reiniciam
Quarta-feira 7 de Fevereiro de 2007









MEMORIA SELECTIVA









El Tango es eterno…
Me dijo Carlos García, sentado, en una de las enormes sillas de la facultad de derecho, después de tocar. Con sus manos de paloma dibujando el aire y descansando en las rodillas. Y continuó:






Por que el Tango es verdad
Si lo dice el maestro será verdad, si lo dice, el director de la orquesta “ciudad de Bs As”, cerrando una conversación, que mas que conversación fue una clase de tango, de historia, de vida.






Y su destino final…
Me dijo otro maestro, pero este de la danza, Dinzel de apellido, en su estudio lleno de historias dibujadas en las parede...






…es ser universal
Cerró, explicando algo así como que, el Tango es un lenguaje que no distingue nacionalidades, clases sociales, o el color de la piel. E identifica el sentir de todos los seres humanos.







El Tango…






el Tango es hondo.




Dijo Borges.






L. M.























La palabra mate


La palabra mate deriva del quechua "mati",
que significa vaso o recipiente
para beber, pero se ha
generalizado como nombre
vulgar del fruto de la
calabacera –Lagenaria vulgaris-,
en especial en las variedades
utilizadas para preparar y
servir la infusión de yerba
mate (poro y galleta).
Así, con la posterior
proliferación de recipientes
destinados a preparar
esta infusión construidos
con los más variados
materiales, también se
usa la palabra mate para
referirse a ellos.
Luego, por extensión,
el vocablo mate pasó
también a designar a la infusión propiamente dicha.





Bailarín compadrito
Tango1929
Letra y Música: Miguel Bucino



Vestido como dandy, peinao a la gomina

y dueño de una mina más linda que una flor,

bailás en la milonga con aire de importancia,

luciendo la elegancia y haciendo exhibición.




Cualquiera iba a decirte, che, reo de otros tiempos,

que un día llegarías a rey de cabaret,

que pa' enseñar tu corte pondrías
academia...

Al taura siempre premia la suerte
que es mujer.




Bailarín compadrito,

que floriaste tu corte primero,

en el viejo bailongo orillero

de Barracas al sur.




Bailarín compadrito,

que quisiste probar otra vida,

y al lucir tu famosa corridate

viniste al Maipú.




Araca, cuando a veces oís La Cumparsita

yo sé cómo palpita tu cuore al recordar

que un día lo bailaste de lengue y sin un mango

y ahora el mismo tango bailás hecho un bacán.




Pero algo vos darías por ser sólo un ratito

el mismo compadrito del tiempo que se fue,

pues cansa tanta gloria y un poco triste y viejo

te ves en el espejo del viejo cabaret.












InterTango nasce em Buenos Aires em 1994, resultado do esforço de uma equipe de profissionais procedentes de diferentes disciplinas relacionadas com o Tango, com forte especialização no estudo, na investigação e na apresentação da sua Dança e Música.


Nesses 12 anos, é Dirigido por Marco Toniasso e tem como objetivo realizar, empresarial e profissionalmente, a difusão do Tango Dança e da produção de espetáculos, com a mais apurada qualidade, seriedade e honestidade que o caracteriza.

Seu objetivo transcende a mera contemplação de um espetáculo ou a transmissão de sua dança. O objetivo é encorajar a aqueles que aceitem o desafio da magia e o mistério do Tango, a introduzir-se na busca de nossa verdadeira identidade, aquela que deu vida a esta maravilhosa forma de expressão universal: o Tango Argentino.